Alzheimer e demência são mais comuns em pessoas com perda auditiva

Alzheimer e demência são mais comuns em pessoas com perda auditiva

“A dificuldade em se comunicar e o isolamento vivido por pessoas que possuem algum nível de perda auditiva, podem influenciar diretamente no surgimento de doenças ligadas ao declínio cognitivo, como a demência e o Alzheimer.

Foi o que apontou um estudo conduzido pela Universidade Johns Hopkins, nos Estados Unidos e publicado na revista Archives Of Neurology e no Journal Internal Medicine (JAMA). A pesquisa acompanhou por mais uma década cerca de dois mil americanos, acima dos 50 anos, para constar que aqueles que tinham perda auditiva desenvolveram em um tempo até 40% menor, prejuízos relacionados a memória e ao pensamento, se comparados com aqueles que possuíam audição normal.

Os pesquisadores da Johns Hopkins chegaram a uma média de aproximadamente três anos de aceleramento do processo de demência, para aqueles que possuíam alguma dificuldade em escutar. Durante os 12 anos de acompanhamento dos pacientes, os especialistas também perceberam que o risco de desenvolver a doença de Alzheimer especificamente também aumentou com a perda auditiva, de tal forma que para cada 10 decibéis de perda de audição, o risco adicional de desenvolvimento da doença neurodegenerativa aumentava em até 20%.

“Além do isolamento, o alto grau de perda auditiva pode forçar o cérebro a dedicar muito de sua energia para processamento de som, diminuindo a energia que deveria ser gasta na memória e no pensamento”, explica a fonoaudióloga do Hospital Iguaçu, Izabella Pedriali. “Este é um tema amplamente estudado pelas pesquisas de grandes universidades e que nos mostra a importância de tratar, o mais rápido possível, a perda de audição, principalmente em idosos mesmo quando a perda é leve. Pacientes voltam a participar e interagir com o mundo ao tratar a sua perda auditiva, e isso pode acontecer através do simples uso de aparelhos auditivos”, arremata.

O Hospital Iguaçu é uma das instituições paranaenses de maior renome no tratamento de perdas auditivas, oferecendo um corpo clínico altamente especializado em implantes e próteses auditivas. “O convívio familiar, a memória e atenção melhoram quando se busca o tratamento. Por isso é muito importante observar estes grupos de riscos”, alerta Pedriali.

Até 2050 cerca de 100 milhões de pessoas em todo o mundo serão afetadas por demência ou problemas cognitivos. Intervenções auriculares que poderiam atrasar ou evitar este problema podem levar a uma diminuição de até 10% destes índices. Alguns outros fatores, além da perda auditiva e a idade, que devem ser observados são: o baixo envolvimento em atividades de interação social e lazer, vida sedentária, obesidade, diabetes mellitus, derrame e hipertensão.

“Além de prejuízos cognitivos, há estudos que evidenciam ainda que o sedentarismo, alcoolismo, tabagismo, obesidade, hipertensão, diabetes, derrame entre outras doenças podem também ser causadas ou agravadas pela perda auditiva. Por isso, quando houver dificuldade em escutar, o melhor é procurar um profissional da área. Perda auditiva não pode ser considerado um processo natural de envelhecimento”, finaliza a especialista.

Localizado na Avenida Iguaçu, 3233, o Hospital Iguaçu conta com 22 profissionais da saúde preparados para atendimentos, com possibilidade de encaixe de consultas diariamente.”

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