Equipe médica do Hospital Iguaçu é convidada a palestrar em Miami, sobre próteses auditivas ancoradas no osso

Equipe médica do Hospital Iguaçu é convidada a palestrar em Miami, sobre próteses auditivas ancoradas no osso

O Hospital Iguaçu é referência nas chamadas próteses BAHA e realiza esses implantes há mais de 10 anos. Médico André Ataíde é líder de equipe pioneira na América Latina.

Um dos médicos latino americanos pioneiro no uso de aparelhos auditivos ancorados nos ossos – dispositivos chamados de BAHA – , o otorrinolaringologista André Ataíde foi convidado a palestrar em Miami (EUA), entre os dias 11 e 14 de dezembro, sobre o uso desta tecnologia no Brasil. O especialista esteve no 7º Congresso Internacional sobre Condução Óssea e Tecnologias Relacionadas, para dividir sua experiência de 10 anos com este moderno dispositivo.

O profissional faz parte do quadro clínico do Hospital Iguaçu, primeira unidade de saúde brasileira a implantar esta prótese auditiva, em 2008, após a importação ter sido aprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

A prótese BAHA é uma das mais avançadas tecnologias, implantadas cirurgicamente, desenvolvida para ajudar pacientes que possuem problemas de adaptação ou que não podem utilizar os aparelhos auditivos convencionais. “Ele funciona através de um processador externo que é fixado ao crânio por um implante de titânio”, explica Ataíde. “O som é captado pelo processador e transferido para o osso, até chegar ao ouvido interno.  O implante é acoplado ao crânio, em uma região atrás da orelha, através de um procedimento cirúrgico, e após a completa integração do mesmo no osso, é feita a adaptação do processador”, complementa.

O BAHA é aparelho sueco, implantado pela primeira vez em 1977, no Hospital Universitário Sahlgrenska, em Gotemburgo. De lá para cá, o implante passou por uma série de melhorias e ajustes com a ajuda de profissionais do mundo inteiro. “As indicações para uso deste tipo de prótese são amplas e podem beneficiar pacientes que muitas vezes possuem contra indicações ao uso de outros tipos de próteses auditivas.  É um dispositivo com excelentes resultados, tanto do ponto de vista de adaptação e melhora na qualidade de vida dos pacientes, quanto em relação ao baixo índice de complicações”, explica o otorrinolaringologista curitibano.

Com uma equipe que conta também com o apoio da médica Jacqueline Oliveira de Matos, o Hospital Iguaçu já realizou 147 cirurgias para implante de BAHA, tornando a instituição uma das mais fortes referências no país para este tipo prótese, graças a ampla experiência médica e fonoaudiológica. “A cirurgia é simples e rápida. Tem duração média de 40 minutos e o paciente recebe alta do hospital no mesmo dia”, explica a doutora Matos. “Pode ser feito com anestesia geral ou local com sedação.  A cicatriz é pequena e fica escondida no couro cabeludo. Após a osteointegração é feita a adaptação do processador externo pela fonoaudióloga, cerca de 6 semanas após a cirurgia em adultos e após 3 meses em crianças”, resume a profissional.

Os relatos destas cirurgias serviram para embasar a palestra do doutor Ataíde nos Estados Unidos, para demais profissionais interessados em aperfeiçoar a técnica. A fonoaudióloga Izabella Garcia Vince Pedriali, também membro da equipe do Hospital Iguaçu, participou do mesmo evento, sendo a única profissional brasileira desta área a receber treinamento sobre a nova prótese OSIA,  que será lançada no Brasil em 2020, e que aumentará as possibilidades de reabilitação de pacientes com perda auditiva.

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