A otorrinolaringologista Luiza Zanini, do Hospital Iguaçu tira dúvidas sobre o procedimento e qual tipo de cirurgia é indicada em cada caso.
Rinoplastia é o procedimento buscado por aqueles que desejam uma correção cirúrgica de seu nariz. Tal correção pode ser estética, /melhorando o aspecto externo e visível do nariz ou pode ter objetivo funcional, em que se obtém melhora na respiração nasal. Na maioria das vezes, no entanto, a intervenção cirúrgica é capaz de cumprir com os esses dois objetivos simultaneamente.
Antes de partir para a cirurgia no entanto, é preciso entender como o procedimento pode te ajudar e o que mudará na estrutura do rosto. É o que recomenda a doutora Luiza Rodrigues Caffarate Zanini, otorrinolaringologista do Hospital Iguaçu. “Por ser uma estrutura que está bem no centro da face, alterar características do nariz pode influenciar de forma significativa na beleza do rosto e harmonia dos traços”, diz.
De acordo com a profissional, as queixas mais comuns do paciente que deseja uma rinoplastia são de dorsos nasais altos e volumosos, ponta nasal caída, base nasal larga e outros tipos de tortuosidades. As causas de tais deformidades podem ser genéticas ou traumas prévios, como quedas e batidas.
Alguns pacientes também procuram o procedimento justamente por apresentar dificuldades em respirar pelo nariz, situação que leva à respiração bucal. “Neste caso, um exame endoscópico das cavidades nasais será realizado anteriormente ao procedimento para identificação das causas de obstrução e melhor planejamento cirúrgico. Estas podem envolver o desvio do septo nasal, hipertrofia de cornetos, hipertrofia de adenoide e presença de sinais compatíveis com rinite alérgica ou rinossinusite crônica”, complementa a otorrinolaringologista.
Como funciona a cirurgia?
Uma preocupação comum em torno do resultado cirúrgico é o aspecto estereotipado que uma rinoplastia pode ocasionar, algo que pode ser sanado com técnicas que oferecem resultado sutil e natural.
O Hospital Iguaçu, localizado no bairro Água Verde, em Curitiba, conta com um corpo clínico especializado em cirurgias nas áreas do nariz, ouvido e garganta, incluindo um centro cirúrgico próprio. Parte desta equipe, a otorrinolaringologista Luiza Zanini realiza dois tipos de intervenção: pode dentro do nariz, o chamado acesso endonasal ou com cortes externos na pele.
“A técnica escolhida depende do tipo de correção que cada nariz precisa. O pós operatório exige repouso de 7 a 10 dias em média, fase em que o paciente deverá lidar com alguns incômodos que na maioria das vezes são leves, como inchaço da pele e coriza. Um curativo externo de material termoplástico é utilizado para moldar e proteger a região operada e é retirado em média uma semana após o procedimento”, resume.
É muito importante que o paciente esteja preparado para o pós-operatório, evitando possíveis traumas na região operada durante a fase de cicatrização. “Uma boa entrevista médica é o maior segredo para o sucesso de qualquer procedimento, possibilitando a identificação das queixas específicas e fatores de risco para complicações de cada paciente, oferecendo maior segurança clínica”, arremata a profissional.
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